Vereadores falam da importância da Festa da Independência da Bahia

Nos dias atuais, quais são os pilares que podem indicar que o 2 de Julho é a festa cívica mais importante do Brasil?

Vereadores falam da importância  da Festa da Independência da Bahia

Foto: Reginaldo Ipê

02/07/2019 - 09:07

Presidente Geraldo Júnior (SD)

“O 2 de Julho representa a grandiosidade do povo baiano, que, a cada ano, celebra a força da cidadania, o vigor da democracia e a importância da união das pessoas para vencer os desafios do dia a dia. Além de reafirmar a importância histórica do movimento que consolidou a Independência do Brasil, livrando definitivamente o país do domínio português, a manifestação nas ruas durante o 2 de Julho reverencia os nossos heróis e nossas heroínas e realimenta a esperança em termos um país cada vez melhor, mais justo, mais fraterno, com gente que se preocupa em cuidar de gente. Por isso, preservamos nosso passado, construindo o presente com o olhar para o futuro”.

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Sílvio Humberto (PSB)

“O tradicional desfile do 2 de Julho, que é sempre marcado por forte presença política, protestos e participação expressiva da população, tende a trazer em seu reflexo o atual cenário político e ideológico que o Brasil está atravessando. Em um momento que a palavra de ordem é desconstrução, é atualíssima e inspiradora a estrofe do hino ao 2 de julho ‘....com tiranos não combinam brasileiros,  brasileiros corações’. Esse ano, o 2 de Julho terá um valor ainda mais especial, pois o Estatuto da Igualdade Racial, projeto de minha relatoria, foi sancionado pelo prefeito de Salvador no último dia 28 e publicado no Diário Oficial do Município. Felicidade guerreira! É este o sentimento! Sim. É a vitória da construção coletiva. Agora, é tarefa dos soteropolitanos colocá-lo em prática”.

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Ireuda Silva (PRB)

A coragem e a resistência com certeza são pilares que sustentam a data de 2 de Julho. A Independência da Bahia foi concedida através de muita luta por homens e mulheres de todas as raças que estavam dispostos a batalhar pela independência do seu país. Desde essa época, o povo baiano vem sendo símbolo de resistência e coragem perante todo o Brasil. Como exemplo, temos mulheres que fizeram a diferença no passado e nos inspiram a fazer o mesmo nos dias atuais, como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa, que tiveram um papel fundamental para a Independência da Bahia. São essas mulheres que hoje nos inspiram a resistir e buscar pela igualdade de gênero.

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Marta Rodrigues (PT)

Salvador continua sendo uma cidade de resistência, de aquilombamento, da negação do racismo, da LGBTfobia, da luta contra o fascismo e a tirania, exemplo disso pode ser visto de várias maneiras, inclusive com a vitória de Fernando Haddad no segundo turno na capital baiana e em todos os colégios eleitorais. Neste ano, estaremos juntos pedindo a liberdade de Lula, cuja a farsa da prisão dele ficou ainda mais comprovada com as revelações do The Intercept. Vamos às ruas para dar continuidade ao que fizemos naquele ano de 1823: negar o fascismo, a tirania, pedir justiça e bem-estar social. Tais motivações foram os pilares da luta pela Independência do 2 de Julho, data que marca não só a independência da Bahia, mas a Independência do Brasil, pois é a partir dessa luta que expulsamos de fato os portugueses do território brasileiro. A união de brasileiros, de índios, de negros e de todos aqueles que queriam um país livre e independente permanece até hoje, e por isso este festejo é tão importante para o Brasil, pois ele representa a libertação da tirania. 

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Orlando Palhinha (DEM)

O 2 de Julho é a data cívica mais importante do Brasil, pois foi o povo baiano que lutou muito bravamente para consolidar a Independência do Brasil, expulsando os portugueses que ainda permaneciam por aqui, um ano após o ato pacífico às margens do Rio Ipiranga. A conquista sangrenta do povo baiano precisa ser celebrada, principalmente nos dias de hoje, pois é um exemplo de expressão genuinamente democrática.

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Fábio Souza (PHS)

O 2 de Julho é uma data importante e simbólica para a Bahia. Representa a constante busca pelo direito à liberdade, a uma vida digna e a união de um povo sofrido, mais acima de tudo, lutador. As manifestações culturais que celebram a data em nosso estado são acompanhadas por milhares de baianos, dando um belo exemplo para todo o Brasil. Para mim, o grande pilar nos dias de hoje é o orgulho de ser baiano.

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Kiki Bispo ( PTB)

Foi na Bahia que foi dado o passo determinante para a Independência do Brasil. O 2 de Julho é a ocasião para estar perto das pessoas e perto do povo. O desfile cívico da Independência da Bahia é a expressão máxima da nossa baianidade. Num momento em que o nosso país ainda passa por tantas dificuldades, nada melhor do que irmos às ruas, ouvir o clamor das pessoas, revigorando as nossas forças políticas, para que possamos trabalhar com sinceridade e honestidade para o nosso povo. Esse momento histórico que tanto nos orgulha também é uma celebração da democracia brasileira pelas ruas de Salvador. A expressão e a força dos nossos heróis da Independência nos servem de inspiração para continuarmos lutando por dias melhores para os soteropolitanos, baianos e brasileiros.

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Sérgio Nogueira (PSDB)

“Nos dias de hoje, o 2 de Julho mostra que somos capazes de enfrentar e superar as adversidades da vida, como as desigualdades sociais, as crises econômicas e as tensões políticas.  O povo baiano, nesse sentido, é muito sábio e guardião da liberdade e essa liberdade é o pleno exercício da cidadania”.

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Hélio Ferreira (PCdoB)

O 2 de Julho representa o grito de liberdade dado pelos baianos em 1823. Apesar de já haver o desejo de romper com a Coroa, o processo começa quando o rei de Portugal, D. João VI, tira o brasileiro Manoel Guimarães do comando de Salvador, colocando o general português Madeira de Melo no cargo. Os baianos protestaram nas ruas e entraram em confronto com os soldados portugueses. Saímos vencedores. Ainda hoje, o dia é um marco para lembrarmos a força que o povo tem. A nossa independência é a mais importante porque indica que a união de todos é a chave para sairmos vencedores. Assim como isso ficou claro há 196 anos, hoje também podemos mostrar a capacidade do povo baiano. A última greve geral foi uma dessas demonstrações. A Bahia se mobilizou e mostrou a insatisfação de todos com a Reforma de Previdência que pretende retirar os direitos dos trabalhadores. Viva a independência e lutemos pelos nossos direitos!

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Paulo Magalhães Jr. (PV)

O 2 de Julho é a comemoração da emancipação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, então é uma data que tem um referencial de democracia e independência, não apenas para a Bahia, mas para todo o nosso país. Pela sua importância histórica e pela luta constante de baianos e soteropolitanos, sobram motivos para o festejo da data cívica mais importante do Brasil. Hoje, Salvador vive uma nova era de progresso e evolução, o que, se Deus permitir, logo se estenderá para todo nosso estado.

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Cezar Leite (PSDB)

O 2 de Julho tem papel significativo ao nos recordar da data em que a Bahia se separava definitivamente de Portugal (Salvador era um símbolo de resistência portuguesa). Nos dias atuais, enquanto lembramos da luta de heróis como o general Pedro Labatut, a abadessa Joana Angélica, os Caboclos, e a heroína Maria Quitéria, reforçamos nossos ideais e seguimos em busca da separação do Brasil com a velha e corrupta política que nos aprisiona a tantos anos.

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Henrique Carballal (PV)

Nos dias atuais, uma das coisas mais significativas é a necessidade de preservação dos valores que fundaram a República brasileira, que fundaram a nação brasileira, de respeito as diferenças, de uma nação livre, de uma nação que de fato seja como o Hino da Independência do Brasil “uma terra mais gentil”. Nós precisamos que no 2 de Julho essa consciência cívica, de um país livre, independente e soberano dentro de uma data que se consolida a partir da unidade territorial brasileira como é a Independência do 2 de Julho. Como diz o nosso hino, “com tiranos não combinam brasileiros corações.

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Suíca (PT)

Foi o início da Independência do Brasil, precisamos sempre frisar isso porque foi na Bahia que o movimento nacional ganhou força. O 2 de Julho é fundamental para a história do país por marcar um período de ideais de liberdade e igualdade, mas sobretudo de luta. Além de marcar a data magna da Bahia, historicamente o 2 de Julho mostra a resistência, a força e a persistência dos nossos ancestrais que lutaram por autonomia, mais direitos e contra os opressores. E carregamos essa força nos dias de hoje através da luta diária dos baianos no enfrentamento político e pelos direitos de igualdade racial, social e econômica. Acredito que o 2 de Julho seja uma das datas mais importantes da história.

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Téo Senna (PHS)

“Diferente de todas as outras datas cívicas nacionais, poderia destacar que o 2 de Julho se avulta pelo grande sentimento de pertencimento da população. O povo que venceu em batalha em 1823, livrando o país do jugo da coroa portuguesa, hoje vai às ruas e decora suas fachadas, para celebrar essa data em homenagens aos verdadeiros heróis da independência. Marco da luta pela independência na Bahia, a Batalha de Pirajá, contou com uma grande participação de negros, caboclos e índios, que se infiltravam à noite pela floresta e ao amanhecer se levantavam com flechas para atacar os portugueses. Durante toda a guerra, mulheres como Joana Angélica, Maria Quitéria e Maria Felipa tiveram papel fundamental para a vitória. Para além da mera declaração de independência às margens do Ipiranga, a revolução baiana envolveu conflitos, mortes e muita luta. É a data mais representativa para consolidação da independência de nosso país. Nunca mais o despotismo regerá nossas ações! Salve o 2 de Julho!”.

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Moisés Rocha (PT)

“Em tempos tenebrosos, ou tenebrosos tempos nosso hino composto por Ladislau Titara e José Barreto tem dois momentos distintos e de importante reflexão e compromisso com a liberdade e o estado democrático de direito que versam “com tiranos não combinam brasileiros corações” e “o Brasil já tem jurado independência ou morrer”, portanto que a bandeira da soberania, da independência, da liberdade e do estado democrático de direito, passam derrotar mais uma vez o autoritarismo, o nazifascismo, o colonialismo e a atual política subserviente aos interesses do capital internacional, nos garantindo mais uma vez a vitória nessa guerra infinda”.

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Sidninho (Podemos)

O Dois de Julho trata-se de uma data que precisa ser sempre comemorada, não apenas por consolidar a independência da Bahia, mas do nosso país. É um marco de orgulho para todos nós baianos, povo guerreiro, que persiste na luta por dias melhores

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Marcelle Moraes (sem partido)

Acredito que o grande pilar que consolida a data e que perdura até os dias atuais é a força do povo baiano, que apesar do sistema excludente, onde a maioria ainda vive com dificuldade é de causar orgulho a bravura do povo em não desistir de seus ideais. Como procuradora da mulher na Câmara Municipal de Salvador, e destacando o momento de empoderamento da mulher baiana e brasileira que ainda sofre muito preconceito, não posso deixar de parabenizar a heroína Maria Quitéria, um dos grandes destaques dessa data cívica que fugiu de casa e fingiu-se de homem para se alistar no quartel e lutar contra soldados portugueses.

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Sabá (PV)

“O 2 de Julho é quando Salvador realiza a maior festa cívica do país. A comemoração está em sintonia com o jeito de ser do soteropolitano, afinal é um evento colorido, com uma grande diversidade de manifestações culturais e uma verdadeira aula de história ao vivo”.

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Pedro Godinho (MDB)

“O 2 de Julho é uma das datas mais importantes da História do Brasil. Ela demonstra ao país o amor e a bravura dos baianos pela nação. Na condição de vereador, vejo com muita satisfação esta festa cívica, cujo protagonista é o povo soteropolitano, que demonstra a sua cidadania. As pessoas vão às ruas reverenciar os heróis da Independência”.

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Alfredo Mangueira (MDB)

“Entende este vereador que o 2 de Julho, efetivamente, precisa ser reconhecido fora da Bahia, historicamente, como verdadeiro grito de Independência do Brasil. O exercício da cidadania e a consolidação de nossa democracia são pilares que estão enraizados na história do Brasil, sobretudo na história recente a partir da redemocratização. Neste sentido, celebrar o 2 de Julho, que é a nossa independência, significa dizer que o povo continua sendo o principal ator das transformações sociais do país, pois a união do povo vence qualquer batalha”.

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Marcos Mendes (PSOL)

O 2 de Julho representa a insurgência popular contra o poder. E essa Insurgência popular é negra, é indígena, tem o protagonismo de mulheres negras que o colonialismo tenta apagar. Assim como tentam atribuir a Izabel, uma princesa “eleita” pelo sangue da escravização, como a “libertadora do povo negro”, invisibilizando Dandara ou Zumbi ou Maria Filipa, querem nacionalmente atribuir a um grito do filho do rei, o início da independência nacional. De uma classe dominante que sempre preferiu perder os anéis do que o poder. E esse poder se insere na disputa dessa memória nacional. Que para o PSOL Bahia, preferimos celebrar a revolta dos de baixo do que a reação dos que de cima, principalmente com este momento de tiranos milicianos na presidência somado a juízes algozes no judiciário punitivista. Pois como diz o hino da Bahia: Com tiranos não combinam brasileiros. Brasileiros corações! Viva a Maria Felipa! Marielle e Mestre moa presentes!

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Luiz Carlos Souza (PRB)

O 2 de Julho é a festa cívica mais importante do Brasil. Nesta data, em 1823, se consolidou o processo de independência do Brasil, pois os eventos do 7 de Setembro do ano anterior são de caráter muito mais simbólico. O 2 de julho teve ampla participação popular, inclusive dos negros escravizados na Bahia. Foi um momento em diversas classes se uniram em uma causa comum que foi a independência do Brasil.

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Daniel Rios (MDB)

O 2 de julho é a data representativa da luta pela emancipação da Bahia por populares e gestores. Espero que, especialmente, neste 2 de Julho, renovemos nossa garra e tenhamos mais vontade para lutar pelo acesso à saúde, educação e moradia.

Para que, com dignidade e trabalho possamos fazer deste estado, desta nação um lugar melhor para todos.

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Maurício Trindade (DEM)

“Enquanto o 7 de setembro foi um evento oficial, a verdadeira independência do Brasil só se deu após uma luta sangrenta entre a população baiana, com sua mistura de caboclos, índios, negros e brasileiros, contra as forças opressoras. Na atualidade, essa luta continua sendo combatida pelo nosso povo que demostra isso nas manifestações comemorativas nas ruas de nossa cidade”.

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Odiosvaldo Vigas (PDT)

“Em 1822, os baianos lutaram contra o julgo português, lutaram em prol da liberdade. E hoje, em 2019, vivenciamos momentos políticos nacionais em que as garantias individuais estão ameaçadas. Por isso, é muito importante que defendamos o Estado democrático de direito, que lutemos para preservar a democracia brasileira. E cabe ao cidadão participar ativamente da política, dos movimentos sociais para garantir que o Brasil continue no caminho da paz e da prosperidade. Somente com a participação popular é que conseguiremos saúde, educação, moradia e geração de emprego e renda, pois quem faz do Brasil um País, uma Nação, é o povo. Assim, continua valendo a máxima de que “a democracia tem sua soberania exercida pelo povo e para o povo”.

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Demetrio Oliveira (DEM)

“O Brasil, assim como a nossa gente, precisa saber da grande importância que tem o 2 de Julho. O que aconteceu aqui na Bahia foi decisivo para todos nós brasileiros. A bravura dos nossos guerreiros e guerreiras nos fez livres, libertos, vencendo as tropas portuguesas. É digno comemorarmos a independência do Brasil na Bahia, já que a data nos lembra a resistência de um povo que nunca se rende, mesmo diante das maiores dificuldades. A luta é o que caracteriza o povo baiano, é o que dignifica nossa luta diária. Assim é nossa gente, assim continua sendo o 2 de Julho”.


Fonte da notícia: Secom

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