Renovação da fé move milhares de pessoas na Festa do Bonfim

Presidente Geraldo Júnior participa da celebração religiosa que completa 265 anos

Renovação da fé move milhares de pessoas na Festa do Bonfim

Foto: Antonio Queirós

17/01/2019 - 13:47

Apoio: Presidente Geraldo Júnior na celebração religiosa que completa 265 anos

Qual a força que faz com que milhares de pessoas saiam às ruas de Salvador para celebrar o Senhor do Bonfim? Três respostas foram dadas pelo presidente da Câmara, vereador Geraldo Júnior (SD), na manhã desta quinta-feira (17), durante o culto inter-religioso que antecedeu o cortejo da Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia à Colina Sagrada.

“No meu entendimento, a renovação da fé é o motivo superior que move milhares de pessoas neste dia de glória, que é o dia do Senhor do Bonfim”, respondeu o presidente Geraldo Júnior. Ele participou da celebração inter-religiosa ao lado do governador Rui Costa, do vice-governador João Leão, do prefeito ACM Neto, do vice-prefeito Bruno Reis, dentre outras autoridades.

Geraldo Júnior acrescentou que, além da renovação da fé, “o pedido de paz” também faz com que milhares de pessoas participem da festa religiosa do Senhor do Bonfim. “Também tem o agradecimento pelas graças alcançadas, que mostra a dimensão desta devoção que completa 265 anos de tradição religiosa de nossa cidade”, acrescentou o presidente da Câmara.

Culto inter-religioso

O padre José Ribamar, vigário da Basílica da Conceição da Praia, iniciou a cerimônia com uma mensagem de acolhimento. O religioso pediu paz para a Bahia, o Brasil e todo o povo que seguiu o cortejo à Colina Sagrada.

A manutenção da tradição do Bonfim foi destacada pelo representante da Matriz Religiosa Afro Brasileira, Tata Anselmo Santos, do Terreiro Mokambo. Ele também pediu a união de todos em busca da paz.

“Este é um ano de compaixão. Todos precisam de ajuda”, pregou a representante do hinduísmo, Ida Meirelles, da Organização Brahma Kumaris. 

Conforme o representante da Federação do Culto Afro Brasileiro, Pai Aristides Mascarenhas, a lavagem no sincretismo religioso começou no século XVIII. “A lavagem era uma demonstração de fé”, afirmou.

A cerimônia inter-religiosa foi encerrada com o canto, em uníssono, do Hino ao Senhor do Bonfim, de Arthur de Salles e João Antônio Wanderley.

Profano

Para a representante comercial Lúcia do Carmo, que participa da Festa do Bonfim há mais de 36 anos, a fé que move milhares de pessoas na celebração do Senhor do Bonfim também “abraça o lado profano”, que, no seu entendimento, “traduz a alegria natural dos baianos”.

Foi esse lado profano que ganhou visibilidade, logo atrás do cortejo religioso da Conceição da Praia à Colina Sagrada. A letra “e”, da fé, perdeu o acento agudo e o monossílabo fé ganhou as letras “sta”, transformando-se em “festa”. 

Lavagem

Depois do meio-dia, a multidão vestida de branco chegou à Colina Sagrada e a frase “quem tem fé vai a pé” foi mais uma vez consolidada. A festa atingiu mais um ponto importante com a lavagem com água de cheiro, por baianas, das escadarias do adro da Basílica do Bonfim.

Para os baianos e turistas que acreditam no sincretismo religioso, o Senhor do Bonfim e Oxalá mais uma vez, de mãos dadas, lançaram o manto da paz em todos que foram professar a sua fé.


Fonte da notícia: Secom

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