Heróis e heroínas da Bahia ganham projeção nacional

31/08/2018 - 00:00
A inclusão no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria dos nomes dos baianos João Francisco de Oliveira (João das Botas), Maria Quitéria de Jesus Medeiros, Sóror Joana Angélica de Jesus e Maria Felipa de Oliveira, mártires das batalhas pela Independência da Bahia, foi destacada pelo vereador Edvaldo Brito (PSD) da tribuna da Câmara Municipal. Ele parabenizou a senadora Lídice da Mata, o ex-senador João Durval e o senador licenciado Walter Pinheiro, autores do PL 535/2011, que originou a Lei 13.697/2018, publicada no Diário Oficial da União do dia 27 de julho determinando a inscrição. “Com isso o 2 de Julho, até então uma data histórica local, transforma-se em uma data nacional e passa a ser reconhecida como a data verdadeira da Independência do Brasil”, frisou Edvaldo Brito, agradecendo aos autores do projeto de lei pela iniciativa. O presidente da Câmara, vereador Leo Prates (DEM), se associou ao registro, subscrevendo os agradecimentos aos senadores. O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria permanece no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Nele passarão a figurar, ao lado de Tiradentes, Zumbi dos Palmares e outros, os heróis do 2 de Julho: Maria Quitéria, que se incorporou ao Batalhão dos Periquitos travestida de soldado; a sóror Joana Angélica, freira que deu a vida para impedir a invasão ao Convento da Lapa; Maria Felipa de Oliveira, conhecida como a heroína negra da Independência da Bahia por liderar a resistência popular aos portuguesa na Ilha de Itaparica; e João das Botas, marinheiro português que se converteu à luta pela independência, comandando a Flotilha Itaparicana.