Euvaldo critica fechamento do centro cirúrgico do Octávio Mangabeira

Desativação foi confirmada na terça-feira (5) pela Superintendência Estadual de Atenção à Saúde

Euvaldo critica fechamento do centro  cirúrgico do Octávio Mangabeira

Foto: Reginaldo Ipê

08/07/2016 - 15:24

A Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Sais) confirmou em reunião, na terça-feira (5), a desativação do centro cirúrgico do Hospital Estadual Octávio Mangabeira (HEOM). Preocupado com a situação da unidade, dos funcionários e dos pacientes, o vereador Euvaldo Jorge (PPS) vem cobrando do governo estadual explicações sobre o fechamento do equipamento de referência em doenças pneumológicas na Bahia.

“Já fiz um requerimento formal cobrando a presença do secretário Fábio Vilas-Boas na Câmara Municipal para fazer os devidos esclarecimentos sobre o Octávio Mangabeira. Semana passada ele me procurou para dizer que o hospital não iria ser fechado, mas temos notícias de que o centro cirúrgico deixará de operar, causando um vazio assistencial. Se a cirurgia torácica sair do hospital, esse procedimento vai desaparecer do SUS na Bahia”, afirmou o vereador.

Com o fechamento do centro cirúrgico, a superintendência sugeriu que os procedimentos passem a ser realizados nos centros cirúrgicos de outros hospitais, tais como o Ana Nery e o Ernesto Simões. Despedindo-se do cargo de diretor do HEOM, contra a vontade do corpo médico, Leandro Lobo afirmou que toda administração tem prazo de validade enfatizando sua posição quanto à medida adotada pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). “Eu acho que a Sesab precisa avaliar com muito cuidado o que pode ser feito em relação ao Octávio Mangabeira”, disse.

Para Guilherme Montal, atual presidente da Sociedade de Pneumologia da Bahia e médico do HEOM há 30 anos, que também participou da reunião, caso seja concretizado o planejamento da gestão estadual em tornar o Octávio Mangabeira e o Ernesto Simões em um complexo único, os pacientes assistidos terão prejuízos. “O perfil desse hospital e a vocação do mesmo devem ser preservados. Se você traz a administração do Ernesto Simões, ou de qualquer lugar para o HEOM, já é uma união diluidora no entendimento de todos os médicos. Foi isso que me preocupou. Se essa é a intenção, digo que não é uma luta contra a sociedade de pneumologia, nem o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), tampouco contra o sindicato ou a mídia. A população baiana será a maior prejudicada”, afirmou Montal.

A decisão da Sesab preocupa os colaboradores e pacientes que já aguardam por cirurgias há anos. “São cem consultas por dia somente para cirurgias torácicas que vão deixar de ser feitas, além de atendimentos a pacientes oncológicos respiratórios. É preciso que os órgãos competentes possam intervir para que não haja a desassistência ao cidadão que necessita do tratamento" finalizou Euvaldo Jorge.


Fonte da notícia: Secom

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