A Avenida Joana Angélica, no Centro da Cidade, passa a conviver desde esta segunda-feira (11) com novas medidas restritivas durante sete dias para enfrentar o novo coronavírus, causador da Covid-19. Segundo o prefeito ACM Neto, serão proibidas na região as atividades comerciais, formais e informais, assim como os serviços não essenciais, exceto supermercados, farmácias, bancos e lotéricas.

Além disso, haverá interdição viária das 7h às 19h e os moradores somente podem acessar o local mediante apresentação do comprovante de residência.

Frente a essa decisão, o vereador Odiosvaldo Vigas (PDT) lembrou nesta segunda que no ano passado, através do Requerimento nº 579/2019, solicitou à Prefeitura o reordenamento e a relocação dos ambulantes e vendedores de frutas que ocupam as calçadas no trecho entre a Piedade e a Avenida Joana Angélica.

A intervenção envolveria ainda a área do passeio do prédio da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA), bem como o corredor que faz a ligação da Rua Coqueiros da Piedade à Estação da Lapa.

Proposta

“Como sugestão para melhor ocupação desses locais, defendemos a utilização do trecho que serve de estacionamento ao fundo do Gabinete Português de Leitura, bem como o espaço contínuo ao referido local, que passaria a ser um equipamento sem paredes”, sugeriu Odiosvaldo. A proposta prevê rampa de acesso, área de alimentação e espaço de lazer infantil.

O vereador já discutiu o assunto com o vice-prefeito Bruno Reis, também responsável pela pasta de Infraestrutura e Obras Públicas. Conforme Odiosvaldo Vigas, o vice-prefeito mostrou-se suscetível ao requerimento e disse no encontro que a seccional da OAB também já pediu uma solução para o reordenamento do comércio na região.

Odiosvaldo justificou ainda que na situação atual fica difícil a locomoção de pedestres e a passagem de veículos. Ele lembra que “os ambulantes e vendedores de frutas merecem lugares adequados para trabalhar e a região é uma área central da cidade visitada por turistas”.