Augusto Vasconcelos preside debate sobre saúde mental

Sessão especial tratou sobre políticas públicas para a área e melhorias urgentes no atendimento

Augusto Vasconcelos preside debate sobre saúde mental

Foto: Valdemiro Lopes

30/05/2023 - 11:02

A Câmara Municipal de Salvador sediou, na tarde da última quinta-feira (25), uma sessão especial sobre a saúde mental da população soteropolitana e a luta contra o manicômio. A atividade, proposta e presidida pelo vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), fez alusão ao dia 18 de maio, quando se comemora o Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Realizada em parceria com diversos movimentos sociais, grupos, coletivos e entidades, a sessão contou em sua abertura com uma peça teatral do Grupo de Teatro “Os Insênicos”, compartilhando com o público presente, um pouco da história da reforma psiquiátrica e conscientizando os presentes sobre a causa abordada.

O diálogo trouxe à tona a necessidade de um olhar mais cuidadoso do município em relação aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), ambientes que necessitam da sensibilidade do poder público para reverter a atual situação de atendimento.

Augusto, também na condição de ouvidor-geral da Câmara, relatou que a Ouvidoria tem recebido denúncias alarmantes de condições degradantes nas instalações que vão desde estruturas inadequadas à falta de profissionais. Além disso, o parlamentar também solicitou que a Casa Legislativa pautasse o tema com atenção, elaborando leis e discutindo o orçamento do município para os equipamentos.

O vereador falou, ainda, sobre a construção do Projeto de Lei nº 10/2022, que trata sobre a Política Municipal de Saúde Mental do Município de Salvador. Vasconcelos destacou que o PL foi elaborado sem a escuta da sociedade Ele cobra do Executivo Municipal a construção de uma política pública de saúde mental que considere os pilares constitucionais, baseados nas necessidades vividas pela população que utiliza, de forma direta ou não, o serviço dos centros sociais.

“É necessário que a Prefeitura enxergue as necessidades dessas comunidades para que juntos possamos superar a clausura e integrar os usuários ao meio social com acolhimento e oportunidades”, ressaltou o vereador.

Compondo a mesa ao lado do  parlamentar estiveram o vereador Arnando Lessa (PT), a idealizadora do Mobiliza PSI e diretora executiva do Instituto de Estudo e Ação com Justiça Social e a Paz, Juliette Barreto; a diretora emérita da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Ana Pita; a coordenadora de políticas transversais da diretoria de gestão do cuidado da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, Liana Figueiredo; a médica psiquiatra e coordenadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Saúde Mental (Unisan), Mônica Nunes; a membro do Coletivo Papo de Mulher, Elisleide Bonfim; a militante, Girlene de Jesus; a membro da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas, Luana Malheiro; e o coordenador da Comissão de Psicologia e Relações Raciais do Conselho Regional de Psicologia, Matheus de Souza. 


Fonte da notícia: Assessoria do vereador

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