Os pronunciamentos dos vereadores Luiz Carlos Suíca (PT), Tiago Ferreira (PT) e Duda Sanches (União) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) marcaram os debates da Câmara Municipal de Salvador no Pinga-Fogo, na tarde desta terça-feira (25). Os trabalhos da 24ª Sessão Ordinária da 3ª Sessão Legislativa da 19ª Legislatura foram conduzidos pelo vereador Isnard Araújo (PL).

De acordo com o vereador Luiz Carlos Suíca, há uma tentativa de criminalizar o MST e, consequentemente, todos os demais movimentos sociais. “Temos que ficar atentos às ameaças contra esse movimento, que tem um papel fundamental na luta social”, destacou o vereador.

O colega Tiago Ferreira reforçou esse entendimento: “O MST é um dos maiores movimentos sociais deste país, responsável pela produção de alimentos orgânicos. Essa atuação dos agricultores não pode ser criminalizada”.

Por outro lado, o vereador Duda Sanches (União) condenou as invasões de propriedades rurais privadas pelo MST, acentuando uma guerra no campo. Em seu pronunciamento, defendeu o “Movimento Invasão Zero” para acabar com o conflito no campo. Duda, no entanto, reconheceu a importância do movimento na luta contra as desigualdades.

Leis sancionadas

A sanção de duas leis pelo prefeito Bruno Reis marcou a fala do vereador Julio Santos (Republicanos), autor dos projetos que se tornaram leis municipais. “A Lei nº 9.664/23 combate o trabalho infantil por meio da fixação de cartazes em locais com grande circulação de pessoas”, informou o vereador.

Julio Santos acrescentou: “A Lei nº 9.665/23 concede ajuda de custo aos atletas amadores e profissionais financiados pela Prefeitura, sendo fundamental para incentivar o esporte como um todo”.