Marta destaca 21 anos da invasão da Ufba pela PM 

Vereadora defende que viaduto no Canela se chame “16 de Maio: “Dia de luta contra o autoritarismo”

Marta destaca 21 anos da invasão da Ufba pela PM 

Foto: Assessoria da vereadora

16/05/2022 - 11:33

Presidente da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia da Câmara de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues (PT) destacou, nesta segunda-feira (16), os 21 anos do dia 16 de maio, quando a Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Canela, foi invadida pela PM em repressão à manifestação que pedia a cassação de ACM, então senador na época, acusado de ter violado a lei e quebrado o sigilo do painel eletrônico do Senado. 

Cerca de oito mil pessoas participavam do ato, que foi violentamente repreendido pelos militares dentro e fora da instituição federal.  Para Marta, a data faz parte da história da capital baiana e é um marco na luta pela democracia. 

Rodrigues lembra que um dos episódios mais violentos no enfrentamento à PM, sob o comando do então governador César Borges, ocorreu em cima do Viaduto Nelson Sampaio. Anos depois, a vereadora chegou a apresentar o Projeto de Indicação nº 70/2009 para que o viaduto passasse a se chamar 16 de Maio, em referência à luta travada por democracia na capital. A proposição foi defendida pelo Conselho da Universidade Federal da Bahia, que se reuniu um dia após o episódio do 16 de maio. 

 “Aquele dia de 2001 tem que ser registrado, e o viaduto nomeado de 16 de Maio. O projeto na época chegou a ser aprovado na Câmara, e enviado à Prefeitura. Precisamos levar para as ruas a representatividade e a luta da população por direitos e democracia”, declarou. 

 Segundo Marta, a nomeação de ruas, avenidas e equipamentos públicos com datas de relevância para a sociedade, é fundamental para que a história não seja esquecida. “É um dia que precisa ser lembrado, para jamais ser esquecido e repetido. Naquele dia, a Ufba, uma instituição federal, foi invadida pela Polícia Militar contrariando a Constituição Federal. Jovens, professores, pais e mães foram agredidos com uma força brutal porque exercíamos nosso direito de liberdade de expressão. Não queremos mais que se repita algo parecido na Bahia”, acrescentou. 

Ainda conforme a vereadora, o projeto que pedia a mudança do nome do viaduto se ancorou também no fato de que a luta pela verdade e pela democracia, que batizaram o protesto, é uma pauta defendida “irrefutavelmente” pela comunidade acadêmica e que o 16 de maio cerceou o direito constitucional, previsto no artigo 5, da livre manifestação.


Fonte da notícia: Assessoria da vereadora

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