Ativista com HIV diz que falta infectologista na Rede Municipal de Saúde

Everton Bezerra ocupou a Tribuna Popular da Câmara, na tarde desta segunda-feira (15)

Ativista com HIV diz que falta infectologista na Rede Municipal de Saúde

Foto: Valdemiro Lopes

15/05/2023 - 16:53

“Estamos há três anos sem médicos infectologistas na Rede Municipal de Saúde”, denunciou Everton Bezerra, integrante da Comissão Especial de Crise HIV/AIDS e HTLV. Ele ocupou a Tribuna Popular da Câmara, na tarde desta segunda-feira (15). Os trabalhos da 30ª Sessão Ordinária da 3ª Sessão Legislativa da 19ª Legislatura foram conduzidos pelo presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB). O colega Ricardo Almeida (PSC) abriu a sessão.

Ativista das pessoas que vivem com o HIV, Everton Bezerra, também conhecido como Tom, informou que os infectologistas deixaram a Rede Municipal de Saúde por causa da pandemia da Covid-19. Ele pediu o apoio da Câmara e informou que participou de manifestação e de reunião com ex-gestores da Saúde no sentido de obter uma resposta da Prefeitura, “mas, até hoje, o problema não foi resolvido”.

No entendimento de Tom, a Prefeitura vem tratando com “descaso” a questão das pessoas com HIV e HTLV (vírus linfotrópico de células T humanas), que é da mesma família do HIV e infecta células importantes para a defesa do organismo.

Comentários

No comentário da Tribuna Popular, o vereador Átila do Congo (Patriota) se comprometeu em ajudar, já que faz parte da base do governo. “Muito importante a fala de Everton”, frisou. A vereadora Marta Rodrigues (PT) defendeu o agendamento de uma reunião com a secretária municipal da Saúde, Ana Paula Matos, que também é vice-prefeita de Salvador. 

“Precisamos atuar na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Temos que investir em políticas públicas”, afirmou o vereador Leandro Guerrilha (PP). O vereador George Reis, o Gordinho da Favela (PP), se associou aos pares no sentido de encontrar uma solução para o problema da falta de infectologista. Sílvio Humberto (PSB) pediu para Ana Paula Matos “tratar o tema com prioridade”.

A vereadora e enfermeira Débora Santana (Avante) frisou que “conhece de perto o sofrimento das pessoas com HIV e HTLV”. Ela destacou que “o infectologista tem que estar perto da pessoa com o vírus”.

Transporte público

Ainda na sessão ordinária, os vereadores debateram, no Pinga-Fogo, a questão do transporte público de Salvador e a possibilidade de greve dos rodoviários, em campanha salarial. O presidente Carlos Muniz voltou a defender a catraca livre, em caso de greve, para a população não ser penalizada.

Segundo o vereador Hélio Ferreira (PCdoB), presidente do Sindicato dos Rodoviários, “a campanha salarial é para não ter aumento de tarifa”. O mesmo entendimento foi ressaltado pelo colega Tiago Ferreira (PT): “A luta da categoria não inclui o aumento da tarifa”.

“A greve só vai piorar a situação e não é boa para ninguém”, disse o vereador Paulo Magalhães Júnior (União). Ele informou que o prefeito Bruno Reis está em Brasília tratando a questão do transporte público com o ministro dos Transportes, Renan Filho. Como alternativa para o sistema de transporte sobreviver, Paulo Magalhães apontou para um subsídio federal.


Fonte da notícia: Secom

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