Carlos Muniz e vereadores da oposição têm reunião com a APLB-Sindicato

Representantes dos professores solicitam intermediação da Câmara sobre suas reivindicações ao Município

Carlos Muniz e vereadores da oposição têm reunião com a APLB-Sindicato

Foto: Assessoria do vereador

14/05/2025 - 15:03

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), e alguns vereadores da bancada da oposição tiveram uma reunião, nesta terça-feira (13), com dirigentes da APLB-Sindicato, no Centro de Cultura da Casa. A pauta foi a greve dos professores da rede municipal de ensino e as reivindicações da categoria.

Além da revisão da proposta de reajuste salarial da Prefeitura, tendo como base o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público da Educação Básica, os representantes dos professores reivindicam melhores condições de trabalho, como climatização nas salas de aula, materiais pedagógicos e valorização profissional.

Carlos Muniz afirmou que acredita que a maneira mais correta para decidir o impasse é uma negociação entre o prefeito e a categoria. “Conversarei com o prefeito Bruno Reis para tentarmos a realização dessa reunião o mais rápido possível, com a finalidade do povo de Salvador não ter prejuízo. Assim como as mães dos alunos são prejudicadas, pois precisam trabalhar e sem aulas não têm onde deixar os filhos. Portanto, além de uma questão da educação, é um problema familiar”, afirmou o presidente da Casa.

“Espero que haja uma solução o mais rápido possível e tenho certeza de que o prefeito tem esse interesse. A questão é analisar se a reivindicação salarial que está sendo feita pela APLB-Sindicato pode ser atendida pela Prefeitura. Inclusive, conversarei com o prefeito sobre o impacto financeiro”, argumentou Muniz.

No encontro, os representantes da categoria argumentaram que reivindicam à Prefeitura um escalonamento da recomposição salarial e uma proposta para atingir o Piso Nacional. O valor do Piso é de R$ 4.867,77 para a rede pública de todo o país, com jornada de 40 horas semanais.  

À imprensa, o Município argumentou que o diálogo com os professores segue em andamento e que apresentou proposta de reajuste.

Vereadores da oposição defendem reivindicações da categoria

Em defesa das reivindicações da categoria, estiveram presentes na reunião os vereadores Sílvio Humberto (PSB), Aladilce Souza (PCdoB), Marta Rodrigues (PT), Eliete Paraguassu (PSOL) e Professor Hamilton Assis (PSOL).

A última proposta da gestão municipal, de 6,27%, segundo o presidente da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, "foi rejeitada pela categoria porque não chega nem perto do piso". De acordo com os representantes da categoria, o cumprimento do Piso Salarial Nacional do Magistério, em Salvador, está defasado desde 2019.

A líder da bancada da oposição, vereadora Aladilce Souza (PCdoB), argumentou que os trabalhadores da educação precisam ser recebidos pelo prefeito para abrir um canal digno de negociação. "O cumprimento do piso salarial é uma exigência do movimento nacional", frisou.

Logo após a reunião, os vereadores da oposição compareceram ao ato em frente à Prefeitura, onde Aladilce Souza, diante de centenas de trabalhadores municipais da educação, deixou claro o apoio da bancada à campanha, iniciada em fevereiro, “pelo respeito à Lei do Piso”.
 


Fonte da notícia: Diretoria de Comunicação

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