Por meio da Moção nº 38/21, o vereador Marcelo Maia (PMN) destacou os 168 anos de fundação do Instituto Couto Maia (ICOM), inaugurado em 9 de abril de 1853. Na moção de congratulação, afirmou que “o Hospital Couto Maia, como é mais conhecido, ao longo de quase dois séculos, sempre foi referência no atendimento a pessoas com doenças infectocontagiosas”.

Segundo o vereador, o Hospital Couto Maia foi fundado em 1853 pelo presidente da província da Bahia, João Maurício Wanderley – o Barão de Cotegipe –, preocupado em atender aos doentes infectados pela febre amarela e vindos nos navios mercantes nacionais e estrangeiros até o porto de Salvador. 
“De lá, eles eram levados até o Hospital de Isolamento, no alto da Ponta de Humaitá, em frente à Igreja do Monte Serrat, em razão das características deste local, naquela época desabitado, ventilado, alto, próximo ao mar e com plantações”, lembrou.

O equipamento, conforme Marcelo Maia, é um dos mais modernos hospitais especializados do Brasil e, atualmente, vive um verdadeiro desafio, desde o início da pandemia, no atendimento exclusivo aos pacientes com o diagnóstico do coronavírus.

Pesquisa

“Além da prática assistencial, o ICOM se dedica ao ensino e pesquisa científica, tendo atualmente dezenas de projetos ligados à Covid-19, ou seja, o Instituto Couto Maia investe na ciência mirando o futuro, mas não perde o seu referencial histórico, sempre tendo um corpo de colaboradores com grande referencial de dedicação e qualificação, se tornando uma referência nacional em seu seguimento”, frisou o vereador.

Também funciona como pólo de ensino nas áreas da saúde e recebe alunos de diversos cursos para visitas técnicas e estágios. Tem ainda um Programa de Residência Médica de Infectologia com 15 vagas no total (R1, R2 e R3). 

Em parceria com a Escola Estadual de Saúde Pública (EESP), tem programas de estágios remunerados para Medicina (no Pronto Atendimento), Nutrição, Vigilância Epidemiológica, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e Setor Administrativo.

Também desenvolve pesquisas nas áreas de doenças infecciosas como leptospirose, meningites bacterianas, HIV/Aids, dengue, dentre outras. “Esta produção é realizada por médicos, professores e pesquisadores do próprio hospital e em estreita parceria com a
Fiocruz”, finalizou Marcelo Maia.