A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), do mandato coletivo Pretas Por Salvador, conheceu as instalações e estrutura da Casa da Mulher Brasileira em Salvador, marcando o Agosto Lilás, dedicado ao combate à violência contra a mulher. A visita foi na terça-feira (8), um dia após o aniversário de 17 anos da Lei Maria da Penha.

Projeto idealizado na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, a Casa da Mulher Brasileira representa um espaço de luta e resistência construído com o intuito de acolher mulheres em situação de violência. Como destaca a vereadora, “a Casa da Mulher Brasileira visa, sobretudo, oferecer uma rede de apoio abrangente e integrada, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor onde não haja a necessidade de se deslocar para outros espaços”. 

A Casa de Salvador, que está sendo concluída na Avenida Tancredo Neves, vai funcionar como porta de entrada para serviços de atendimento psicológico, social, jurídico, além de contar com estrutura multidisciplinar, onde a mulher e seus filhos encontrarão acolhimento.

“Um espaço onde a mulher em situação de violência vai encontrar toda a estrutura e toda rede no mesmo lugar sem revitimizar e sem ter que sair de uma ponta a outra da cidade. A gente vai ter polícia, a gente vai ter guarda municipal, Defensoria, Ministério Público e toda a garantia de que essa mulher vai ser acolhida”, destacou a Laina Crisóstomo.

Qualificação

A vereadora ainda ressaltou que esse é o espaço “sonhado” por muitas mulheres que lutam em combater a violência contra a mulher. Laina destaca, inclusive, a necessidade de haver concurso público para que mais profissionais qualificados ocupem esse espaço.

A Casa da Mulher Brasileira em Salvador representa um avanço importante na luta pelo fim da violência de gênero, mas é essencial que haja transparência, investimento, diálogo e vigilância para garantir sua eficácia. 

Como reforça Laina, o mandato das Pretas por Salvador tem acompanhado e fiscalizado o desenrolar do projeto desde a solenidade do marco inicial das obras, em maio de 2022, “para que o espaço seja, de fato, ocupado por todas as mulheres da cidade, reconhecendo suas diferentes questões, particularidades e diversidades”.