André Fraga cobra plano de ação climática para enfrentar chuvas

Vereador alerta que temporais são reflexos da crise do clima

André Fraga cobra plano de ação climática para enfrentar chuvas

Foto: Divulgação

04/01/2022 - 11:09

A Bahia viveu em dezembro de 2021 as chuvas mais fortes dos últimos 32 anos, o que resultou em 25 mortes e 517 feridos confirmados até o momento. Para o vereador de Salvador André Fraga (PV), a situação poderia ser amenizada se o Governo do Estado tivesse desenvolvido um plano de ação climática para enfrentar desafios como esse, frutos da crise do clima. 

“Passado o período mais crítico do caos enfrentado por mais de 100 cidades baianas em função das chuvas, refaço as perguntas que tenho feito na Câmara o ano inteiro: Quando o Governo do Estado irá desenvolver um plano de ação climática para enfrentar esses e outros desafios? Quando o Fórum Baiano de Mudança do Clima voltará a se reunir (há 10 anos parado)? Quando teremos um programa de pagamento por serviços ambientais que ajude a recuperar matas ciliares?”, questiona o André Fraga, que também é presidente da Comissão Especial de Emergência Climática e Inovação da Câmara Municipal de Salvador. 

O vereador destaca que, segundo o próprio governador Rui Costa, essa foi a maior tragédia vivida na Bahia e serão necessários R$ 2 bilhões para reconstruir as casas e estradas destruídas no temporal. O custo é bem maior do que seria preciso para o Estado desenvolver um programa que incentive práticas ambientalmente corretas na Bahia, segundo o vereador, que também faz essa cobrança. 

“Até Bolsonaro sancionou a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, que recompensa quem protege a natureza e mantém os serviços ambientais funcionando. Já na Bahia, estamos há quase uma década sem regulamentação e implementação de uma política do tipo. E o resultado tá aí. Até o momento, 25 pessoas morreram e outras 517 ficaram feridas. Vamos encarar a raiz desse problema ou aguardar que outras tragédias ambientais se repitam?”, alerta. 

André Fraga finaliza lembrando que a pobreza na Bahia será aprofundada por causa desses fenômenos climáticos. “Venho alertando repetidamente que as mudanças climáticas favorecem o surgimento de fenômenos extremos como esse e aprofundam a desigualdade. Afinal de contas, as pessoas mais pobres são as mais impactadas e as que têm mais dificuldade em se reerguer”, finaliza.


Fonte da notícia: Assessoria do vereador

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