Comissão de Saúde promove capacitação para detectar autismo

Vereador Maurício Trindade está à frente das ações em defesa das pessoas com TEA

Comissão de Saúde promove  capacitação para detectar autismo

Foto: Reginaldo Ipê

12/09/2019 - 13:22

“A Câmara, por meio da Comissão de Saúde, deu o primeiro passo para Salvador ser a primeira capital do Brasil a identificar os sinais iniciais de autismo ao capacitar profissionais municipais das áreas de saúde e educação”, afirmou o vereador Maurício Trindade (DEM), na manhã desta quinta-feira (12), no auditório do Centro de Cultura, durante a capacitação com a enfermeira Michelle Santana Firme, especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao TEA (Transtorno do Espectro Autista). 
“Às vezes, a pessoa chega na fase adulta e se quer sabe que tem o transtorno, que não tem cura. O tratamento melhora muito o desenvolvimento da criança, quando o autismo é identificado precocemente”, acrescentou Maurício Trindade, presidente da Comissão de Saúde.
Com as atividades que continuarão na Câmara, nos espaços da saúde e nas escolas da rede municipal de ensino, o vereador esperar capacitar educadores, enfermeiras, as equipes de vacinação, os pediatras para identificar o autismo no seu início e em seguida encaminhar a criança para o devido tratamento, além de abraçar a família, que sofre ao saber do diagnóstico. 
“Quando o TEA não é identificado na rede municipal de saúde, essa identificação ocorrerá nas creches e nas escolas municipais pelas professoras e cuidadoras, possibilitando o devido encaminhamento para a fase de tratamento, já que o autismo tem vários graus, alguns até incapacitantes”, destacou Maurício Trindade.
Ainda em sua análise sobre o TEA, ocorrendo a identificação prévia, Maurício Trindade frisou que “poderemos dar uma melhor condição de vida para essas crianças, no seu desenvolvimento, melhorando ainda a vida familiar, que passa a ter conhecimento sobre o transtorno e as formas de tratamento que vão ajudar a inserir o autista na sociedade”. 

Palestra

Segundo a palestrante Michelle Firme – mãe do autista Pedro Bernardo, de 4 anos –, “o TEA engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico com três características fundamentais, que podem manifestar-se em conjunto ou isoladamente. São elas: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restrito e repetitivo”.
Ela informou que, conforme a ONU, 1% da população mundial tem autismo. “É muita gente”, frisou. No Brasil, acrescentou, “não existe dados estatísticos oficiais”. Sobre a identificação médica, apontou como avanço o uso do CID-11, unificando o tratamento do TEA.
Sobre os fatores de risco, apontou para a predisposição genética, a poluição e infecções, como rubéola, durante a gravidez. “A recomendação para as grávidas é evitar ambientes de alto nível de poluição, exposição a produtos tóxicos e ingestão de bebidas alcóolicas”, orientou.

Políticas públicas

Na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, a deputada Talita Oliveira (PSL) levantou a bandeira em defesa dos autistas. A parlamentar defendeu mais políticas públicas para atender as pessoas com TEA e informou que estará levando o assunto para a esfera federal, em Brasília.
Para Jaqueline Araújo, representante da Secretaria Municipal de Educação, a educação inclusiva é um caminho em defesa dos autistas. Ela considerou a capacitação fundamental, pois vai transcender o olhar sobre a deficiência. “Temos que olhar mais além”, pediu.   
 


Fonte da notícia: Diretoria de Comunicação

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