Artigo: 468 anos de Salvador

Vereador Odiosvaldo Vigas (PDT) é gestor do Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador

Artigo: 468 anos de Salvador

Foto: Valdemiro Lopes

31/03/2017 - 16:29

A 11ª Caminhada da Cidade de Salvador homenageou mais uma vez a capital baiana. Ocorrida no Centro Histórico, serviu para chamar a atenção dos poderes públicos federal, estadual e municipal, além do empresariado e da sociedade civil organizada, para o quadro que se apresenta, marcado pelas ruínas de muitos casarões seculares.

Acredito que a Prefeitura Municipal de Salvador deve estar dentro do Centro Histórico com várias ações e serviços, não só o Governo do Estado da Bahia, que não deve rechaçar as ações municipais e, sim, realizar um trabalho conjunto, porque no Centro Histórico acontece a vida orgânica, além da cultural, de nossa cidade.

No Centro Histórico, os cidadãos compreendem melhor a vida da cidade, tudo num misto de cultura e arte.

Salvador detém um dos maiores, talvez o maior, patrimônio colonial da América Latina, sendo necessário que o Estado e o Município façam a proteção deste bem comum, fazendo a proteção para que os soteropolitanos, baianos e turistas conhecem mais a nossa história, possibilitando o surgimento de uma ponte do passado com o presente, projetando a construção do futuro.

Defendo, é imprescindível, que os governos federal, estadual e municipal sejam guardiões do Centro Histórico de Salvador, bem como dos bens móveis e imóveis.

O que precisamos, e é urgente, nos 468 anos de Salvador, é garantir mais segurança para que as pessoas possam andar pelas ladeiras seculares, pelas ruas e vielas, bem como por todo espaço público da Cidade da Bahia.

Em pleno Século XXI, é inadmissível que existam muitas ruínas no Centro Histórico da nossa cidade, e os governos federal e estadual não destinem no seu orçamento os valores para manter vivo este patrimônio mundial.

Vejo na parceria entre o poder público e a iniciativa privada um caminho para resolver em definitivo a questão das ruínas do Centro Histórico. Somar é preciso, numa gestão tripartite com uma Prefeitura. Assim teremos um Centro Histórico dos mais belos.

Reforço, agora nas considerações finais deste artigo, que a 11ª Caminhada da Cidade de Salvador foi um despertar das atenções, um momento de reflexão para o estado em que se encontra o Centro Histórico.

Os desafios estão à nossa frente, mas nunca nos curvaremos diante deles, pois vencer os desafios é ver Salvador cada vez melhor agora e no futuro.

A cidade reinventa-se, ao tempo que projeta dias melhores.
Unir forças é a palavra-chave que fica neste momento de celebração dos 468 anos da primeira capital do Brasil.
Salvador em primeiro lugar, sempre!


Fonte da notícia: Secom

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