“A Reforma Protestante foi um marco também na educação”, diz Lorena Brandão
Vereadora fez a afirmação na sessão especial ocorrida na noite de segunda-feira (23)

Foto: Valdemiro Lopes
23/10/2017 - 19:21
“A Reforma Protestante foi um marco também na educação. As grandes universidades americanas, como Yale, Stanford e Havard têm na sua ata de fundação os preceitos da reforma”, afirmou a vereadora Lorena Brandão (PSC), na noite de segunda-feira (23), no Plenário Cosme de Farias, durante a sessão especial pelos 500 Anos da Reforma Protestante. O evento foi conduzido pelo presidente da Câmara Municipal de Salvador, Leo Prates (DEM).
Segundo a parlamentar, “há também uma enorme contribuição da Reforma Protestante à educação infantil. Afinal, Lutero produziu o catecismo para as crianças”.
Lorena Brandão também destacou “o papel fundamental da Reforma Protestante para a democratização da leitura da Bíblia. Pois antes não havia acesso dos fiéis à Bíblia. A leitura era restrita aos sacerdotes”.
O vereador Leo Prates pontuou que “num momento em que as famílias passam tantas dificuldades, é muito importante a realização de uma cerimônia que enaltece os valores cristãos”. O presidente da Câmara afirmou ainda que “minha presença aqui é para dar todo apoio a esta celebração tão importante para uma parcela significativa da sociedade”.
Já o deputado estadual Heber Santana (PSC) avaliou que “a Reforma Protestante não contemplou apenas uma religião. Trata-se de um fato histórico para toda a história do ocidente nos aspectos morais, éticos e educacionais, por exemplo”. Segundo o parlamentar, “esta celebração deve levar a um momento de reflexão sobre os pilares que nos trouxeram até aqui. Portanto, é um momento de reafirmar valores que algumas vezes acabam se perdendo”.
Também integraram a mesa do evento o bispo Daniel Sacramento, presidente do Sínodo da Bahia; o bispo Walter Oliveira, da Igreja Luterana do Jardim Baiano; o reverendo Ivan Luna, da Igreja Batista Central de Paripe; o pastor Hélio Sampaio, da Igreja Batista O Senhor é a Paz; André Nunes, representante da Igreja Metodista do Rio Vermelho; o bispo Sebastião Elias e o pastor Elizeu Rocha, representantes do Ministério Internacional Batista do Caminho das Árvores; e o pastor Edésio Chequer, da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Reforma Protestante
Quando o dominicano Tetzel foi vender indulgências na cidade de Wittemberg, na Alemanha, Martinho Lutero tomou posição contrária. Diante das indulgências, ele afixou na porta da igreja da cidade, em 31 de outubro de 1517, 95 teses ou convites para o debate na comunidade acadêmica, desafiando a autoridade da igreja. Por isso, foi acusado de heresia e chamado a Roma, em 1518, mas recusou-se a ir e manteve suas posições. Em 1519, participou de debate e afirmou que o “infalível” papa podia errar.
A Reforma Protestante foi precedida, nos séculos 14 e 15, por movimentos esporádicos de protestos que surgiram contra os ensinos e práticas da igreja medieval e alguns líderes foram chamados de pré-reformadores, como João Wycliff, João Huss e Jerônimo Savonarola. Eles condenaram superstições, peregrinações, veneração de santos, celibato e as pretensões papais. As informações sobre a Reforma Protestante são do site www.infoescola.com.
Fonte da notícia: Secom