Vereador cobra políticas públicas para jovens da Chapada do Rio Vermelho

Marcos Mendes participou de reunião sobre dependência química na região 

Vereador cobra políticas públicas para jovens da Chapada do Rio Vermelho

Foto: Valdemiro Lopes

03/09/2020 - 14:05

Em encontro realizado pela Associação Cultural e Inclusão Social (ACIS) no Alto da Chapada do Rio Vermelho e entorno do Nordeste de Amaralina, representantes do poder público ouviram mães da comunidade que relataram sofrimento familiar decorrente do ingresso dos filhos no mundo das drogas.

O vereador Marcos Mendes (PSOL), presidente da Comissão de Defesa da Criança e do Adolescente e vice do colegiado de Educação, Esporte e Lazer da Câmara de Salvador, cobrou na reunião, realizada na semana passada, políticas públicas estaduais e municipais nas áreas de educação, saúde, lazer, esporte, cultura e geração de emprego e renda direcionadas aos jovens dos bairros periféricos.

As políticas públicas, segundo ele, devem funcionar como mecanismos de inclusão social da juventude, principalmente dos jovens negros que, devido à falta de expectativa de vida, são as maiores vítimas da dependência química e das diferentes formas de violência (física, simbólica e psicológica), ocasionadas pelo tráfico de drogas.

Escravas do vício

"Esses jovens sem perspectiva de vida são facilmente tragados pelo tráfico. A dependência química do álcool e de outras drogas origina uma total desestruturação familiar. Tanto os jovens como as mães e os pais são acometidos por problemas de depressão e, muitas vezes, até com tentativa de suicídio.

As mães acabam ficando escravas do vício do filho. Inclusive, ficam com receio até de saírem de casa e o filho vender o patrimônio da família para comprar drogas", lamentou o vereador Marcos Mendes. Segundo ele, seu mandato começou a dialogar com a faculdade Unime para que seja fornecido atendimento psicológico às mães, pais e jovens que enfrentam problemas de dependência química no Alto da Chapada do Rio Vermelho e entorno. 

Uma moradora do Nordeste de Amaralina, que preferiu não se identificar, relatou que ela e outras mães deixaram de ter "vida social" devido aos transtornos psicológicos e problemas na autoestima originados pela dependência química dos filhos. Na ocasião, ela denunciou a falta de "humanismo" nos atendimentos oferecidos pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) durante as crises de abstinência dos filhos, assim como a falta de acesso a medicamentos. 
 


Fonte da notícia: Diretoria de Comunicação

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